Primeira vez inesquecível: seleção lembra de fatos inéditos de suas vidas
Nascimento da filha, do neto, ouro olímpico e jogo do Flamengo são citados pelo elenco que vai tentar algo nunca conquistado: título do Mundial Feminino
O calendário está correndo. Mal acabou o Mundial de Vôlei Masculino, e já está quase na hora das meninas entrarem em ação. Daqui a 32 dias, a seleção feminina pode somar mais um ouro para a coleção. Depois de bater na trave em 2006, o elenco formado por José Roberto Guimarães tentará o título do Mundial pela primeira vez, a partir de 29 de outubro, no Japão. Para iniciar a contagem regressiva até o alto do pódio em Tóquio, o GLOBOESPORTE.COM pediu para o time lembrar de alguns momentos inéditos que foram inesquecíveis em suas vidas.
Assim como aconteceu na última edição do Mundial, Paula Pequeno está correndo contra o tempo para recuperar a forma. Se em 2010 uma lesão no tornozelo esquerdo atormenta o sono da ponteira, há quatro anos, um outro motivo bem mais agradável não a deixava dormir. Em junho, quatro meses antes da estreia na competição, nascia Mel, e foi essa lembrança que veio à sua cabeça quando foi questionada sobre uma primeira vez inesquecível.
- Com certeza, foi ter a minha filha. Um momento lindo da minha vida. Só quem tem sabe como é viver essa experiência, olhar para aquele rostinho pela primeira vez – disse Paula.
Dono da última palavra em quadra, Zé Roberto fica quase sem vocabulário quando começa a falar sobre algo que foi inédito em sua vida e até hoje lhe arranca muitos sorrisos. O motivo disso tudo atende pelo nome de Felipe, o neto que completou nove meses na última sexta-feira. Porém, o campeão olímpico com as seleções masculina e feminina, também não esquece das conquistas dentro da quadra.
- Sou um avô babão, né? (risos). O Felipe está um fofo, crescendo super bem. É lindo demais. Mas não posso esquecer de 1992. Subir ao alto do pódio olímpico pela primeira vez é uma sensação indescritível, com certeza.
O ouro olímpico foi a primeira lembrança da maioria das jogadoras. Sheilla não conseguia pensar em mais nada, além da sensação de subir ao pódio em Pequim, com a medalha pendurada no peito.
- Conquistar as Olimpíadas, depois de tudo o que a gente passou, teve um gosto especial para mim. Foi uma alegria, uma felicidade muito grande. Não consigo nem dizer o que senti direito naquele dia.
A emoção do pódio olímpico também foi citada por Fabi, mas a paixão flamenguista não poderia ser esquecida. Torcedora do Rubro-Negro e frequentadora assídua dos jogos do clube, a líbero lembrou da primeira vez que foi ao Maracanã. E não foi em qualquer partida: ela emprestou sua sorte ao time e deixou o estádio comemorando o pentacampeonato brasileiro.
- Sou pé quente, fui na final do Brasileiro de 1992. Lembro exatamente de cada detalhe daquele dia. Estava na arquibancada, com os meus amigos. Teve ainda aquela confusão de cair tudo (uma parte da grade cedeu, provocando um grave acidente), mas o que importa mesmo é que eu vi aquele time maravilhoso conquistando o título para a gente.
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