domingo, 31 de outubro de 2010
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Parabéns com chantilly no nariz para celebrar o aniversário de Camila Brait
Na véspera da estreia no Mundial, Natália e Fabi levam bolo a restaurante de Hamamatsu para comemorar os 22 anos da líbero reserva da seleção
- Ah, poderia ter um bolinho, né? Já estou acostumada a comemorar longe dos meus pais, mas, aqui, também estou com a minha família. É como se fosse igual.
A ponteira ganhou o primeiro pedaço. O segundo foi para a colega de posição, Fabi. Entre dedos no bolo e chantilly no nariz, as meninas relaxaram antes da estreia, mas a competição não saiu da cabeça da aniversariante na hora de apagar as velinhas.
- Nem preciso dizer o que vou pedir, né? Quero o título de presente.
- É o primeiro pedaço? – perguntou o técnico.
- Não. Mas finge, vai – respondeu a líbero.
- Então, tudo bem. Vai ganhar a vaga de titular.
- Opa, se eu soubesse, tinha te dado o bolo inteiro - divertiu-se a reserva de Fabi.
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Corintiana, taróloga japonesa prevê caminho duro para a seleção de vôlei
Passista em São Paulo, Yuki diz que meninas precisam relaxar mais e aposta em disputa acirrada com EUA e Holanda pelo título do Mundial do Japão
- A seleção está focada, mas terá um caminho difícil para chegar ao título. A Roda no jogo mostra que elas estão muito bem na parte física e técnica, mas a cabeça pode atrapalhar. Parece que estão com receio, preocupadas por não estarem com o conjunto completo. Estão se sentindo pressionadas para vencer. Precisam relaxar mais – disse a taróloga, que tem um programa todas as segundas-feiras na Rádio Phoenix, veículo de Hamamatsu voltado para a comunidade brasileira.
Yuki não acompanha noticiário de esportes no Brasil e afirmou que não sabia dos desfalques de Mari e Paula Pequeno, que, lesionadas, não poderão defender a seleção no Mundial. Mas a japonesa disse que leu nas cartas a preocupação do grupo e, principalmente, de Zé Roberto com a ausência das jogadoras.
- O homem (Zé Roberto) quer o melhor para elas, entende o que estão passando. Mas ele também precisa se cobrar menos. Aqui (nas cartas) está mostrando que ele ficou com a energia muito baixa há mais ou menos uma semana por conta de uma mulher por quem tem um carinho especial.
Há duas semanas, o técnico cortou Paula Pequeno do time por ela não ter conseguido se recuperar de uma lesão no tornozelo a tempo.
- A disputa será acirrada. Estados Unidos estão muito fortes, com grandes chances de ganhar. Já uma zebra pode entrar pelo caminho, como a Holanda. As jogadoras não estão pensando só em defender a seleção, querem aparecer no cenário mundial para jogar no exterior. Com essa motivação a mais, estão no caminho certo para vencer, assim como a Alemanha, que também tem um grupo muito unido. Rússia e Itália não são ameaças ao Brasil.
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domingo, 24 de outubro de 2010
Após tetracampeonato, Ju e Larissa conquistam o título da etapa baiana
Parceria derrota Talita e Maria Elisa e iguala feito de 2006 no Brasileiro
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sábado, 23 de outubro de 2010
FOTOS: campeões mundiais de vôlei são recebidos por Lula em Brasília
Presidente dá os parabéns aos jogadores do Brasil e brinca com medalha
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Ano do último Mundial, 2006 é um divisor de águas na seleção feminina
Fabi teve primeira convocação para o torneio; Natália fechou contrato com o Osasco; e Zé Roberto decidiu deixar o Brasil para ser técnico no exterior
Na quadra, Fabi viveu uma disputa sadia com um de seus ídolos. Zé Roberto decidiu que era o momento de Arlene, dona absoluta da posição de líbero na seleção, passar o bastão para a novata. A carioca não esquece do dia em que soube que havia sido convocada para o seu primeiro Mundial.
- Foi um momento de mudança de ciclo. Não sabia se o Zé ia me escolher para o Mundial. Tinha a Arlene, que estava muito bem também. Quando saiu a escalação, estava jantando e não vi. Um amigo (Harry Bollmann, supervisor técnico do Rio de Janeiro) me ligou e me deu parabéns, mas assim que ele falou isso descarregou a bateria do meu celular. Fiquei desesperada (risos). Corri para outro telefone e perguntei: “Parabéns por quê?”. Aí, quando ele me disse, foi só alegria – contou a líbero.
- Lembro que foi a minha primeira Superliga. Quando olhei, estava ao lado de quem sempre admirei, como Paula, Valeskinha. Foi uma sensação de realização muito grande.
Antes em Campos (RJ), Natália precisou fazer apenas a ponte aérea. Já Zé Roberto atravessou um oceano. A temporada de 2006 foi sua primeira no comando de um time no exterior. O técnico trocou o Unisul pelo Pesaro, da Itália, e não se arrepende.
- Um ano muito importante na minha formação, sem dúvida. Foi ali que decidi que se eu queria aprender mais sobre vôlei, teria que sair do país. Conhecer novas culturas, jogadores, saber como é a prática do esporte lá fora. Cresci muito como profissional e pessoa.
Se contar com a superstição, a seleção está bem preparada para fazer um bom Mundial no Japão. Duas situações de 2006 se repetiram em 2010. Natália teve sucesso com o Osasco, ao conquistar o título da Superliga, e Zé Roberto mudou de país, se transferindo para o Fenerbahçe, da Turquia.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
Sem falar português, americano Russell Holmes chega ao Minas
Jogador da seleção americana é o segundo reforço em quatro dias
Posição: Meio de rede
Data de nascimento: 1/7/1982
Local: Anaheim, Califórnia (EUA)
Peso: 95kg
Altura: 2,05m
Equipes: Brigham Young University-EUA (2003/2008), Changos de Naranjito-PRI (2008) e Hypo Tirol Innsbruck-AUS (2009/2010)
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Cortada da seleção, Paula Pequeno chega ‘fominha’ ao Vôlei Futuro
Ponteira não esconde a ansiedade na apresentação ao novo clube nesta terça
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Sem muletas, Bernardinho volta, e
Rio apresenta seu novo uniforme
Após ser tri mundial, técnico quer agora se atualizar no vôlei feminino
Ainda em fase de atualização sobre o vôlei feminino, Bernardinho explicou o cronograma de obrigações que terá agora á frente do time. Primeiro, ele quer dedicar o trabalho ao Campeonato Carioca, que deve começar no início de novembro, e depois à Superliga. Para a competição mais importante do vôlei brasileiro, Bernardinho já poderá contar com o time completo, incluindo as jogadoras da seleção. O treinador comentou também sobre a situação da ponteira Mari, operada para corrigir a ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito.
- Com calma, vou, pouco a pouco, tomar pé de toda a situação. Vou aproveitar esse momento para observar, estabelecer metas. Quanto à Mari, o andamento do trabalho é que nos dará a noção exata de quando ela poderá voltar a jogar. É bem provável que ela já esteja com a equipe a partir de quinta-feira, após o embarque da seleção feminina para o Mundial, dando prosseguimento ao tratamento - revelou o treinador.
Além do novo uniforme, que era azul marinho e agora será azul royal, a ponteira Carolina também foi apresentada à equipe. A jogadora sagrou-se campeã sul-americana com a seleção brasileira juvenil no último sábado.
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domingo, 17 de outubro de 2010
Conheça a seleção brasileira que vai disputar o Mundial de Vôlei na Itália
Brasil busca o terceiro título, mas muitos jogadores estreiam na competição
Posição: levantador
Peso e altura: 76 kg/1,90 m
Idade: 24
Time atual: Florianópolis
Esteve presente nas Olimpíadas de Pequim, quando o Brasil conquistou a prata, e agora faz sua estreia em Campeonatos Mundiais.
Posição: levantador
Peso e altura: 82 kg/1,88m
Idade: 33
Time atual: Minas
Apesar de ser um jogador experiente e ter no currículo dois títulos da Liga, nunca disputou um Campeonato Mundial pela seleção.
Posição: ponta
Peso e altura: 86 kg/2,01 m
Idade: 29
Time atual: Dínamo Moscou, Rússia
Campeão olímpico em Atenas-2004 e vice nos Jogos de Pequim-2008, vai atrás do seu terceiro título mundial.
Posição: ponta
Peso e altura: 85 kg/1,92 m
Idade: 33
Time atual: Pinheiros
Capitão da seleção, tem o ouro olímpico de Atenas-2004, a prata de Pequim-2008 e busca o seu tricampeonato mundial.
Posição: ponta
Peso e altura: 87 kg/1,96 m
Idade: 31
Time atual: Arkas Spor, Turquia
Fez a sua estreia com a camisa do Brasil no mês passado, na Polônia. Nunca disputou uma competição oficial pela seleção.
Posição: ponta
Peso e altura: 76 kg/1,90 m
Idade: 29
Time atual: Sesi
Hoje peça-chave na seleção, participou da campanha de prata em Pequim. Campeão mundial em 2006, quer o bicampeonato.
Posição: oposto/ponta
Peso e altura: 86 kg/2,04 m
Idade: 27
Time atual: Florianópolis
Sua versatilidade atraiu a atenção do técnico Bernardinho. Vai disputar o Campeonato Mundial pela primeira vez.
Posição: oposto
Peso e altura: 104 kg/2,12 m
Idade: 27
Time atual: Vôlei Futuro
Também conhecido pelo tamanho, pode igualar o feito de Nalbert: campeão mundial nas caregorias infanto, juvenil e adulto.
Posição: oposto
Peso e altura: 80 kg/1,99 m
Idade: 27
Time atual: Suntory Sunbirds, Japão
Jogou sua primeira Liga Mundial em 2010 e agradou com uma boa atuação na final. Vai fazer sua estreia no campeonato.
Posição: meio de rede
Peso e altura: 85 kg/2,05 m
Idade: 31
Time atual: Pinheiros
Um dos mais experientes, conquistou o ouro nas Olimpíadas de Atenas-2004, a prata em Pequim-2008 e agora quer o tri.
Posição: meio de rede
Peso e altura: 102 kg/2,09 m
Idade: 24
Time atual: Vôlei Futuro
Com a aposentadoria de Gustavo Endres, assumiu a vaga de titular e vai fazer a sua primeira participação em Mundiais.
Posição: meio de rede
Peso e altura: 98 kg/2,03 m
Idade: 28
Time atual: Sesi
Apesar de ser presença constante nas convocações de Bernardinho, também fará sua estreia nesta competição.
Posição: líbero
Peso e altura: 91 kg/1,92 m
Idade: 28
Time atual: Vôlei Futuro
A cirurgia de Serginho lhe deu a titularidade. Na Liga Mundial de 2010, foi eleito o melhor da posição. Joga o primeiro Mundial.
Posição: líbero
Peso e altura: 75 kg/1,89m
Idade: 30
Time atual: sem time
Com uma série de lesões, sumiu do cenário por quase dois anos. Foi chamado para treinar e ganhou a confiança do técnico.
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sábado, 16 de outubro de 2010
Exames apontam estiramentos no tornozelo esquerdo de Bruninho
Levantador diz que lesão não é grave e prevê uma semana de recuperação
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Primeira vez inesquecível: seleção lembra de fatos inéditos de suas vidas
Nascimento da filha, do neto, ouro olímpico e jogo do Flamengo são citados pelo elenco que vai tentar algo nunca conquistado: título do Mundial Feminino
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Rodrigão fala em inveja, e Giba afirma que time superou 'palhaçadas' na Itália
Jogadores lembram que italianos fizeram de tudo para que Brasil não fosse tri
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
Declarações de Mário Jr são recebidas com surpresa por Giba e Dante
Jogadores disseram não saber do desabafo do líbero brasileiro, que afirmou com todas as letras que o mais difícil foi 'entregar o jogo contra a Bulgária'
- Sinceramente, não sei o que falar - disse o tricampeão mundial, bastante assediado pelos brasileiros que estavam no aeroporto de Roma.
O ponteiro pareceu custar a acreditar que seu companheiro havia dado tal declaração. Perguntou mais de uma vez quais tinham sido exatamente as palavras usadas pelo líbero, mas manteve o discurso de que era necessário poupar os titulares. Dante, que estava ao seu lado, também se mostrou incrédulo e concordou com Giba. Os demais jogadores não sabiam do acontecido. Sorriam e brincavam normalmente, sempre mencionando o triunfo da noite anterior. O técnico Bernardinho não estava com o grupo. Permaneceu na Europa com a esposa, Fernanda Venturini, e a filha, Júlia.
Longe dos microfones, alguns membros da seleção pareceram incomodados com a afirmação de Mário Jr. e lembraram que o líbero tem o hábito de se exceder. Após a vitória sobre Cuba, que garantiu o terceiro título consecutivo para o Brasil, o atleta afirmou que teve dificuldades para entregar o jogo contra os búlgaros.
- O momento mais difícil foi entregar o jogo contra a Bulgária. No começo, eu não consegui. Não sabia como fazer, nunca tinha feito isso na minha vida antes. A gente tinha esse objetivo mesmo, e foi superado. Antes de dormir, à noite, esquecemos e superamos. Jogamos de acordo com as regras do campeonato – afirmou Mário Jr, em entrevista ao SporTV.
Ainda na segunda fase do Mundial, na cidade de Ancona, o Brasil enfrentou a Bulgária no chamado “jogo da vergonha”. Já classificada, a seleção brasileira entrou em quadra sem seus jogadores titulares para duelar com os reservas búlgaros. O levantador Bruninho, com febre, deu lugar ao oposto Theo, já que Marlon, seu reserva imediato, ainda se recuperava de uma inflamação no intestino. No jogo em que o perdedor saia ganhando, o Brasil foi derrotado e pegou o caminho mais fácil.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Vissotto se destaca na fase final, supera críticas e dá ‘resposta na bola’
Campeão mundial em todas categorias, oposto iguala marca de Nalbert
- Tem um foguinho que acende dentro de mim nas horas decisivas. Não consigo explicar o que é. Fui muito criticado, mas a resposta foi na bola - disse o gigante de 2,12m
Mas o Mundial não serviu apenas para mostrar sua força nos momentos de decisão. Com o título, Vissotto colocou seu nome na história do vôlei. Entrou para o seletíssimo hall de jogadores a obter títulos mundiais em todas as categorias: infanto, juvenil e adulta. Antes dele, apenas o eterno capitão Nalbert tinha conquistado tal feito.
- Só ele tinha conseguido isso no mundo. Igualar uma marca do Nalbert é uma felicidade imensa. Ele é um cara que ganhou tudo e é um prazer poder igualar alguma coisa que ele fez na carreira dele - afirmou o jogador.
O oposto teve um início irregular no Campeonato, atribuído por ele a um desconforto no calcanhar e uma gripe. Foi muito cobrado por Bernardinho em Verona, na primeira fase, quando não correspondeu às expectativas. Já em Ancona, fez sua primeira boa atuação. Contra a Polônia, pareceu ter “estreado” no Mundial. Mas só pareceu. Nos jogos da terceira fase, em Roma, abriu brecha para Theo e arriscou sua titularidade. Irritou-se, bateu boca com o técnico, quebrou a plaquinha durante uma substituição. Mergulhou num mar de críticas. Para a fase final, no entanto, jogou de forma mais vibrante. Fez a diferença na semifinal e foi fundamental na decisão.
A possibilidade de virar um ítalo-brasileiro passou pela sua cabeça em 2008. Com um currículo extenso de lesões, não era lembrado nas convocações de Bernardinho apesar de ser ídolo na Itália. Defendendo o Trentino, era destaque da equipe e do Campeonato Italiano.
- Conheci uma médica que me curou. Ela descobriu o que eu realmente tinha. Era um problema que passava pelo tornozelo. Me fez uma palmilha especial. As contusões acontecem, faz parte da profissão, mas sem a mesma gravidade. Vou até ligar para ela e agradecer – brincou o novo contratado do Vôlei Futuro, de Araçatuba.
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domingo, 10 de outubro de 2010
No ensaio geral, Cuba está no pódio e Leon é ‘eleito’ o MVP do Mundial
Organização coloca bandeira da França no lugar mais alto durante teste para encerramento do campeonato. Brasil é 'esquecido' na encenação
Leon também foi “escolhido” para ganhar os prêmios de melhor sacador e maior pontuador. Os demais foram “dados” aos italianos: melhor atacante ao central Mastrangelo, melhor bloqueador ao oposto Fei, melhor líbero para Marra e melhor levantador, Vermiglio.
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Brasil encara os cubanos para apagar as críticas e esticar dinastia com o tri
Seleção de Bernardinho disputa o ouro neste domingo, em Roma, às 16h15
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Brasil atropela a Alemanha, garante vaga na semifinal e vai encarar a Itália
Seleção esquece os tropeços diante dos alemães na fase de amistosos e marca para sábado um duelo cheio de rivalidade com os donos da casa
Para avançar às semis, os italianos bateram a França por 3 sets a 1. O duelo de sábado transborda rivalidade. Como se não bastassem os títulos mundiais dos dois lados da quadra, os brasileiros reclamaram muito do regulamento “favorável” aos donos da casa, enquanto os italianos criticaram a polêmica derrota verde-amarela para a Bulgária.
- O time jogou bem taticamente, botando pressão, cometeu alguns erros. Foi bom encontrar um Vissoto mais participativo. Defendeu, largou bola, foi bem. Ele é interativo o tempo todo e forte no saque. O time como um todo teve altos e baixo, até porque eram quartas de final, tudo o que a gente viveu, mas foi bom. O Brasil se impôs e controlou o jogo contra uma forte Alemanha – avaliou Bernardinho, em entrevista ao SporTV após a partida.
Vissotto recebeu de Bruninho o primeiro ataque da partida. Jogou para fora, mas depois se redimiu com uma paralela. Em dois erros seguidos de ataque da Alemanha, o Brasil abriu 3/1. Os vacilos persistiam no lado alemão, enquanto a seleção brasileira tentava deslanchar no placar. O gigante de 2,12m tinha uma torcida especial. Um grupo de quatro torcedores gritava por Vissotto, que correspondeu com dois bons saques, atrapalhando a recepção alemã.
Um bloqueio de Murilo, que tem sido o nome do Brasil no Mundial, abriu ainda mais o placar: 19/11. Com 20/14, o técnico brasileiro desfez a inversão e, nos 23/16, Lozano voltou com Kromm. Mas já era tarde, seu time já tinha errado demais. E justamente de um vacilo alemão veio o ponto do set: 25/17.
A Alemanha continuou cometendo erros, para desespero do seu treinador. Raul Lozano fez várias substituições para colocar sua seleção no jogo, mas o máximo que conseguiu foi manter a diferença no placar em dois e três pontos. Na primeira parada técnica, o Brasil tinha 8/6, e na segunda, 16/14. O 17º ponto brasileiro surgiu de um belo rali. As equipes defendiam os ataques e devolviam a bola. Mas Rodrigão definiu quando parou Grozer.
O Brasil abriu depois de mais um vacilo do levantador Steuerwald, que cometeu dois toques. Um ace de Murilo fez Lozano parar o jogo. Os alemães esboçaram uma reação, mas Bernardinho fez a inversão de 5-1 que decidiu para o Brasil. Marlon sacou flutuante e dificultou a recepção do rival, que atacou para fora. Um golpe de vista de Theo encerrou o segundo set em 25/20.
Líder das estatísticas, o líbero Tille não conseguia pegar os ataques dos brasileiros. No 13º ponto da seleção verde-amarela, ele se irritou e bateu a mão três vezes no chão. A diferença, neste momento, era de três pontos. O 20º ponto brasileiro veio num ace de Bruninho, que vibrou muito. Bernardinho, sentado no banco de reservas, também comemorou. Com 23/20, o técnico fez novamente a inversão, mas o ponto que classificou o Brasil à semifinal saiu de Lucão. O central atacou e marcou 25/19, garantindo a vaga na semifinal.
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Brasil sofre, mas joga para ganhar, bate os tchecos e fica perto da semi
Seleção vê o adversário abrir 2 a 1, mas vira e vence com tie-break arrasador
Com a ansiedade em alta após a polêmica que se arrastava desde sábado, quando jogou sem vontade e perdeu para os búlgaros, o Brasil esteve tenso e errou mais que o normal nesta segunda. Mas contou com mais uma grande atuação de Murilo, maior pontuador com 25, além de performances sólidas de Dante e Rodrigão, para voltar ao trilho das vitórias. O jogo marcou ainda a estreia do levantador Marlon, recuperado de problemas intestinais.
- O Brasil vai viver pressão sempre. É o mundo inteiro querendo ganhar da gente. Hoje senti a tensão em alguns garotos, outros seguraram melhor, é aí que os mais experientes têm que aparecer. Foi uma equipe de altos e baixos. Fomos voluntariosos, mas bobeamos um pouco. A ansiedade era grande e os erros se sucederam. É importante que tenhamos atenção sempre - afirmou o técnico, em entrevista ao SporTV.
No 12º ponto, Rodrigão ergueu as mãos e olhou para cima. Finalmente, a seleção tinha a liderança no marcador. Quando Dante pegou Stokr na rede, Bernardinho aplaudiu do banco. O técnico tcheco, por sua vez, pediu tempo para conversar. A Arena de Roma incentivava os europeus e, quando os brasileiros iam para o saque, soltava a já esperada vaia. Mesmo assim, a equipe verde-amarela engrenou. Murilo estava consistente no ataque, e Rodrigão repetia a dose no bloqueio. O time não olhou mais para trás e fechou com 25/20.
A vaia agora tinha mudado de lado, e o Brasil contava com o apoio da sua pequena torcida. A República Tcheca sofria com o barulho, mas não deixava os rivais deslancharem no placar. Na primeira parada técnica, a vantagem era europeia, e no retorno à quadra o equilíbrio se manteve. Uma bola de segunda de Bruninho, que puxou a vibração dos companheiros no banco, deixou tudo igual: 12/12. Mas o adversário estava atento às investidas de Rodrigão e parou o central no bloqueio. Com 18/15 para os tchecos, o Brasil parou o jogo. Bernardinho, irritado, gritava com os seus comandados.
Quando o placar apontava 21/19, a inversão do 5-1 possibilitou a estreia de Marlon no Mundial. O levantador, que ainda se recupera de uma inflamação no intestino, entrou no lugar de Vissotto, e Theo no de Bruninho. Foi para o saque e sorriu. Enquanto o bloqueio do Brasil pontuava, a sirene apitou. O juiz voltou o ponto, para descontrole de Bernardinho no banco de reservas. O técnico pegou suas muletas e foi para beira da quadra. Bruninho também gritava. Mas de nada adiantou. Marlon retornou para o saque, e Murilo, enfim, fez o 20º ponto. O técnico Jan Svoboda, sentindo que o Brasil crescia, parou o jogo. Deu certo. Os tchecos colocaram mais dois pontos de vantagem e, com 25/22, mataram o segundo set.
Com 20/18 para os rivais, Bernardinho pediu tempo. Falou com os jogadores, mas na primeira oportunidade Vissotto foi pego no bloqueio. Irritado, o técnico tirou o oposto para a entrada de Theo. Quando Giba entrou, com 22/19, a Arena foi um misto de vaias e aplausos. O ponteiro entrou no lugar de Rodrigão para sacar. Com 23/21, Sidão substituiu Bruninho para aumentar o bloqueio, mas Stokr conseguiu passar. O levantador retornou, e o Brasil diminuiu a diferença. Não foi o suficiente. A República Tcheca fechou em 25/23.
No set decisivo, o Brasil entrou ligado. No primeiro ponto de Rodrigão, os jogadores se abraçaram e comemoraram muito. A seleção chegou a abrir 6/2 e, na virada de lado, vencia por 8/4. O 10º ponto veio num paredão de Theo, que fez a bola voltar na cabeça de Konecny. Na sequência, Murilo parou Tichacek duas vezes e fez o time explodir em vibração na quadra. Bruninho, roxo de tanto gritar, levantou o ponteiro. Àquela altura, o estrago estava feito, e os tchecos estavam entregues. Bastou manter a cabeça no lugar e, com um erro de saque de Vesely, fechou a partida: 15/8.
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domingo, 3 de outubro de 2010
Revoltados com a atuação do Brasil, torcedores pedem seus euros de volta
Público protesta diante das bilheterias vazias do ginásio Palarossini
- É muito justa essa atitude - disse a búlgara Stanimira Yaneva.
Os pedidos, no entanto, foram em vão. Com as bilheterias vazias e escuras, não havia ninguém para ouvir as reclamações, por mais que se gritasse. O protesto foi apenas simbólico, mas não menos enérgico por isso.
- Não foi um jogo. Foi uma vergonha. Eles não jogaram. Enfrentaram um time quase juvenil da Bulgária. Eles são os atuais campeões mundiais, número 1. O Brasil tinha que vencer porque tem condições de vencer qualquer um - afirmou Yaneva, integrante da minoria búlgara entre os 6.050 pagantes.
Ciente da cobrança dos torcedores, Bernardinho admitiu que a situação passou longe do ideal. O técnico alegou que não poderia arriscar jogadores com o Bruninho e Murilo.
- Compreendo a situação. Foi uma partida feia. Sinceramente, estou me sentindo muito mal por isso - afirmou.
Com o resultado, a Bulgária ficou com a liderança do grupo, e o Brasil avançou para enfrentar na terceira fase Alemanha e República Tcheca, rivais teoricamente mais fáceis do que Cuba e Espanha, que estariam no caminho verde-amarelo em caso de vitória. Além disso, a equipe não terá de passar por Florença e vai direto para Roma, que também será o palco das semis e da final.
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sábado, 2 de outubro de 2010
Professor se veste de mascote nas horas vagas e ‘joga junto’ no Mundial
Mariano Campolini, de 30 anos, se fantasia de Volly e improvisa em quadra
- Sou voluntário no campeonato. Estou adorando. Os jogos batem direitinho com os horários do meu trabalho, então estou conseguindo conciliar bem - explicou o “Volly”.
O ápice da sua apresentação é na entrada das equipes. Mariano, já com roupa azul de pássaro com o nome da mascote nas costas, se posiciona em quadra. Espera o narrador chamar o nome dos jogadores e toca na mão de cada um, como se o Volly fosse um membro do time. O rebolado com as músicas, principalmente “Y.M.C.A”, do grupo Village People, é um show à parte.
- Desde a primeira partida, cumprimento os jogadores. Eles não pareceram se importar, e não parei mais. Faço em todos os jogos. A dança eu improviso. O que me vem na cabeça eu faço - contou o professor, que completou 30 anos no mês passado.
- Os jogadores me tratam super bem, brincam comigo o tempo todo. Sem contar a torcida, que sempre quer tirar foto. É engraçado. Todo o esforço de suportar o calor e o peso vale a pena quando a gente está perto do que gosta, e eu amo o vôlei.
Após vencer a Polônia na última quinta-feira, na estreia da segunda fase do Mundial, o Brasil está de folga. Segundo a programação, a seleção brasileira faz um treino na parte da tarde. Volta à quadra no sábado, às 16h (de Brasília), para enfrentar a Bulgária pela liderança do grupo N. Se terminar em primeiro, segue para Florença, onde pode duelar com Rússia e Cuba. Com a classificação em segundo, pega estrada para Roma - sede da final - e, provavelmente, encontra com Alemanha e República Tcheca.
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