domingo, 31 de outubro de 2010

Brasil joga bem, esbanja alegria, e garante vaga na segunda fase

No Dia das Bruxas, seleção espanta energia negativa e vence a Holanda com três sets diretos para empolgar a torcida na arena de Hamamatsu

O dia era das bruxas. O uniforme branco também não inspirava tanta sorte. Do outro lado, um adversário forte, que contava com uma ajuda extra: a da arbitragem. Contra todo o clima negativo que cercava o duelo do Brasil contra a Holanda, um poderoso antídoto: alegria. Seguindo a receita do técnico José Roberto Guimarães, a seleção jogou solta em quadra e conseguiu empolgar a torcida na arena de Hamamatsu com uma vitória por 3 sets a 0 (25/19, 25/18 e 25/14). Com a vitória, se classificou por antecipação à segunda fase do Mundial.
- Foi nossa melhor partida. O time jogou bem em todos os fundamentos - disse Zé Roberto, logo interrompido por gritos e abraços das jogadoras.
Mundial de vôlei Brasil x Holanda comemoração
Com três vitórias conquistadas, a seleção chegou a seis pontos na tabela e não pode mais ser alcançada por Holanda e Quênia. Com isso, já garantiu vaga na próxima etapa. A Itália, que venceu o Quênia por 3 sets a 0 neste domingo, também carimbou o passaporte para Nagoya.
As seleções terão um dia de folga nesta segunda-feira. Sem jogo, mas com treino pela manhã, já avisou o técnico José Roberto Guimarães. Na terça, o Brasil voltará à quadra para enfrentar Porto Rico, às 2h30m (de Brasília).
Arbitragem tenta estragar a festa
Zé Roberto pediu, e o time atendeu. Ao entrar em quadra neste domingo, a seleção era outra. Sorrisos, palmas, vibração como não antes vista nas primeiras apresentações no Mundial. A entrada de Fabíola como titular, no lugar de Dani Lins, deu mais versatilidade ao ataque brasileiro e aumentou o bloqueio. A rede com a levantadora e Fabiana, maior pontuadora do set inicial, com sete pontos, foi um dos destaques do Brasil.
A equipe entrou tão bem no jogo que até Manon Flier, a principal jogadora da Holanda, sempre tão concentrada, perdeu o foco. A ponteira errou ataques e saques. Do lado verde e amarelo, Sheilla acertava a mão na rede e conquistava um ace para deixar o placar em 3 a 1. A diferença chegou a 11 pontos (18 a 7), quando o técnico holandês, Avital Selinger, pediu tempo.
Mundial de vôlei Fabiana Brasil x Holanda
Flier voltou à quadra determinada a tirar a desvantagem do marcador. Atacou uma bola com seu semblante normal, olhos fixos na bola e boca bem fechada, tensa. Mas Fabi, sem medo de cara feia, respondeu da mesma forma, recepcionando bem a pancada da holandesa. Zé Roberto decidiu, então, pôr Thaisa no lugar de Fabiana, e o time continuou pontuando, com uma diferença de nove pontos.
No entanto, um personagem roubou a cena no fim do primeiro tempo. O árbitro Dejan Jovanovic primeiro marcou um erro de formação brasileira: ponto holandês. As vaias da torcida começaram. Em seguida, Grothues sacou para fora, o juiz de linha deu o ponto para o Brasil, mas o sérvio teve opinião diferente. O som vindo das arquibancadas começou a aumentar. Mas foi no segundo erro, ao apitar toque na rede de Fabíola, que o barulho de fora da quadra ficou ensurdecedor.
Com isso, a seleção perdeu um pouco a concentração. Fabi errou na recepção, Jaqueline falhou no passe; Natália, no ataque. Zé Roberto parou o jogo. Na volta, Flier ainda acertou um saque, mas já era tarde. Brasil venceu o primeiro set por 25 a 19.
Sheilla brilha na saída de rede
A alegria continuou dando o tom do jogo da seleção. Sheilla chamou a responsabilidade na saída de rede e na comemoração após cada ponto. Por sua mãos, o time somou dez pontos até o fim do segundo set. A Holanda tentava parar o ataque brasileiro, mas era ela que não conseguia passar pelo bloqueio em dia inspirado da dupla Fabiana e Fabíola.
A diferença de pontos não passava de cinco. Flier continuou tentando arrumar um jeito de fazer sua equipe reagir, mas não conseguia. Quando Natália errou um ataque, Sheilla pegou a sobra para deixar Chaine Staelens com as pernas tortas ao falhar na recepção: 15 a 10.
Até quem estava no banco entrou bem no jogo. Em sua primeira bola, Sassá confirmou um ace. No fim, mais uma vitória verde e amarela por 25 a 18.
Holanda não oferece resistência no terceiro set
Mesmo com a sequência de pontos caindo na quadra holandesa, a seleção brasileira não perdeu a concentração. Sheilla continuou voando na saída, e Fabiana acertando a mão no bloqueio. Jaqueline, visivelmente ainda não satisfeita com sua atuação, apareceu mais no terceiro set, que chegou a ter uma vantagem de dez pontos para o Brasil.
Thaisa, com um belo ataque no meio de rede, deixou o placar em 17 a 7. Natália soltou a mão e ganhou um grande abraço de todas as jogadoras do grupo. Do outro lado, Staelens continuava tendo problemas. A ponteira se esforçou tanto para acertar o ataque que caiu de costas no chão, fazendo um grande barulho de estalo. Era o 20º ponto brasileiro. No ataque de Sheilla, a classificação para a segunda fase foi confirmada, e a alegria das jogadoras em quadra contagiou toda a arena em Hamamatsu.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Parabéns com chantilly no nariz para celebrar o aniversário de Camila Brait

Na véspera da estreia no Mundial, Natália e Fabi levam bolo a restaurante de Hamamatsu para comemorar os 22 anos da líbero reserva da seleção

O relógio no Japão corre mais rápido. Quando a seleção começou o primeiro treino na Arena de Hamamatsu já era manhã de quinta-feira, 28 de outubro, ou melhor, o dia do aniversário da Camila Brait. A líbero completa 22 anos na véspera da estreia do Brasil no Mundial, contra o Quênia. Sem desconfiar de que haveria uma surpresa para comemorar a data, ela fez um pedido ao sair da quadra para dar entrevistas:
- Ah, poderia ter um bolinho, né? Já estou acostumada a comemorar longe dos meus pais, mas, aqui, também estou com a minha família. É como se fosse igual.
Mundial Feminino de Vôlei: Hora do parabéns a Camila Brait
A vontade da líbero foi atendida. Na hora do almoço, Natália e Fabi entraram no restaurante com um mini bolo branco, com cobertura de chantilly, velas que formavam o número 22 e uma plaquinha onde estava escrito Camila em japonês.
Mundial Feminino de Vôlei: Camila Brait fica com chantilly no nariz
- Olha, que bonitinho. É igual a ela: pequeno e branquinho – disse Natália, que é a melhor amiga da líbero no grupo, já que as duas dividem o quarto em viagens.

A ponteira ganhou o primeiro pedaço. O segundo foi para a colega de posição, Fabi. Entre dedos no bolo e chantilly no nariz, as meninas relaxaram antes da estreia, mas a competição não saiu da cabeça da aniversariante na hora de apagar as velinhas.

- Nem preciso dizer o que vou pedir, né? Quero o título de presente.
Mundial Feminino de Vôlei: Camila Brait entrega bolo a Zé Roberto
Depois da brincadeira com as jogadoras, Camila foi à mesa de José Roberto Guimarães para entregar um pedaço do bolo. O clima descontraído continuou:

- É o primeiro pedaço? – perguntou o técnico.
- Não. Mas finge, vai – respondeu a líbero.
- Então, tudo bem. Vai ganhar a vaga de titular.
- Opa, se eu soubesse, tinha te dado o bolo inteiro - divertiu-se a reserva de Fabi.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Corintiana, taróloga japonesa prevê caminho duro para a seleção de vôlei

Passista em São Paulo, Yuki diz que meninas precisam relaxar mais e aposta em disputa acirrada com EUA e Holanda pelo título do Mundial do Japão

Taróloga japonesa
Sorriso aberto, vocabulário que tenta encontrar as palavras certas em português e apelido de “doida” dado pelos amigos de sua escola da samba do coração, a Gaviões da Fiel. Vestida com a camisa do Corinthians, Yuki Morishima atendeu ao pedido do GLOBOESPORTE.COM e jogou tarô para revelar a sorte da seleção brasileira feminina no Mundial do Japão. Mas a japonesa, que também é passista no Carnaval de São Paulo, não enxerga um caminho fácil para a conquista do ouro inédito. O time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães estreia na madrugada de quinta para sexta-feira, contra o Quênia.

- A seleção está focada, mas terá um caminho difícil para chegar ao título. A Roda no jogo mostra que elas estão muito bem na parte física e técnica, mas a cabeça pode atrapalhar. Parece que estão com receio, preocupadas por não estarem com o conjunto completo. Estão se sentindo pressionadas para vencer. Precisam relaxar mais – disse a taróloga, que tem um programa todas as segundas-feiras na Rádio Phoenix, veículo de Hamamatsu voltado para a comunidade brasileira.

Yuki não acompanha noticiário de esportes no Brasil e afirmou que não sabia dos desfalques de Mari e Paula Pequeno, que, lesionadas, não poderão defender a seleção no Mundial. Mas a japonesa disse que leu nas cartas a preocupação do grupo e, principalmente, de Zé Roberto com a ausência das jogadoras.

- O homem (Zé Roberto) quer o melhor para elas, entende o que estão passando. Mas ele também precisa se cobrar menos. Aqui (nas cartas) está mostrando que ele ficou com a energia muito baixa há mais ou menos uma semana por conta de uma mulher por quem tem um carinho especial.
Há duas semanas, o técnico cortou Paula Pequeno do time por ela não ter conseguido se recuperar de uma lesão no tornozelo a tempo.

Taróloga joga cartas para a seleção
Yuki viu dois adversários fortes no caminho do Brasil. Um deles, o time verde-amarelo conhece bem. Os Estados Unidos venceram o Grand Prix e perderam a final dos Jogos de Pequim-2008 justamente para a seleção. Já a Holanda, outra equipe que, segundo a taróloga, chegará forte ao Mundial, já foi apontada por Zé Roberto como favorita ao título.

- A disputa será acirrada. Estados Unidos estão muito fortes, com grandes chances de ganhar. Já uma zebra pode entrar pelo caminho, como a Holanda. As jogadoras não estão pensando só em defender a seleção, querem aparecer no cenário mundial para jogar no exterior. Com essa motivação a mais, estão no caminho certo para vencer, assim como a Alemanha, que também tem um grupo muito unido. Rússia e Itália não são ameaças ao Brasil.
 

domingo, 24 de outubro de 2010

Após tetracampeonato, Ju e Larissa conquistam o título da etapa baiana

Parceria derrota Talita e Maria Elisa e iguala feito de 2006 no Brasileiro

Juliana e Larissa vencem a etapa de Salvador do Banco do Brasil
Após assegurarem o tetracampeonato brasileiro de vôlei de praia na última sexta-feira, Juliana e Larissa conquistaram neste domingo o título da etapa de Salvador. Elas vencerem Talita e Maria Elisa, por 2 sets a 0, com parciais de 18/12 e 18/8, e com o resultado, igualaram o feito de 2006, quando foram campeãs em nove etapas do circuito. Maria Clara e Carol completaram o pódio baiano.
Juliana garantiu que a dupla seguirá atrás do objetivo de ultrapassar essa marca até Búzios, onde acontecerá a última etapa da competição. A parceria, atual campeã mundial, só perdeu uma partida nas 10 etapas do brasileiro disputadas até o momento.
- Não queremos parar por aqui. Vamos buscar o título da próxima etapa para fechar com chave de ouro esta temporada que está sendo inesquecível para nós. É um momento muito especial - disse a jogadora.
Juliana e Larissa vão se preparar agora para a etapa de Vila Velha, no Espírito Santo, entre os dias 10 e 14 de novembro. Elas encerrarão a participação no Circuito Brasileiro e na temporada na etapa de Búzios, no final de novembro, no Rio de Janeiro.
- Entramos em quadra motivadas pela conquista do título brasileiro e pela possibilidade de igualar nosso feito em 2006. Estivemos em um ótimo dia e tudo deu certo. A etapa de Salvador vai ficar guardada em nossas memórias por todas as emoções que vivemos aqui. Vamos nos lembrar com carinho desses momentos. Trabalhamos com dedicação e chegamos aos nossos principais objetivos na temporada. Estamos com vontade redobrada de buscar as próximas metas - afirmou Larissa.

sábado, 23 de outubro de 2010

FOTOS: campeões mundiais de vôlei são recebidos por Lula em Brasília

Presidente dá os parabéns aos jogadores do Brasil e brinca com medalha

vôlei - presidente lula e seleção brasileira no planalto
vôlei - montagem presidente lula com seleção brasileira

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ano do último Mundial, 2006 é um divisor de águas na seleção feminina

Fabi teve primeira convocação para o torneio; Natália fechou contrato com o Osasco; e Zé Roberto decidiu deixar o Brasil para ser técnico no exterior

A decisão do Mundial estava marcada para 16 de novembro de 2006. Do outro lado da quadra, a seleção brasileira via um adversário que trazia lembranças de um jogo perdido no último ponto. Dois anos antes, a Rússia havia eliminado o time de José Roberto Guimarães, após estar perdendo por 24 a 19 no quarto set. O 25° ponto daria a vaga na final olímpica de Atenas-2004. Mas ele não veio, e o tie-break trouxe a amarga sensação da derrota. O tempo passou, e as jogadoras entraram com o sentimento engasgado na quadra de Osaka. Lutaram até o fim. Novamente, não deu. Mais um triunfo das gigantes europeias, e o sonho do título mundial inédito bateu na trave.
volei - brasil medalha de prata mundial 2006
Agora, o ano é 2010. Uma nova edição começará daqui a oito dias. Para tentar levar a bandeira verde e amarela ao lugar mais alto do pódio em Tóquio, a seleção quer aprender com os erros cometidos no último campeonato, mas também lembrar que 2006 não foi um ano perdido. Recordações positivas de conquistas e acontecimentos que foram divisores de águas nas vidas do elenco foram citados como motivadores em busca da medalha dourada.
Na quadra, Fabi viveu uma disputa sadia com um de seus ídolos. Zé Roberto decidiu que era o momento de Arlene, dona absoluta da posição de líbero na seleção, passar o bastão para a novata. A carioca não esquece do dia em que soube que havia sido convocada para o seu primeiro Mundial.
- Foi um momento de mudança de ciclo. Não sabia se o Zé ia me escolher para o Mundial. Tinha a Arlene, que estava muito bem também. Quando saiu a escalação, estava jantando e não vi. Um amigo (Harry Bollmann, supervisor técnico do Rio de Janeiro) me ligou e me deu parabéns, mas assim que ele falou isso descarregou a bateria do meu celular. Fiquei desesperada (risos). Corri para outro telefone e perguntei: “Parabéns por quê?”. Aí, quando ele me disse, foi só alegria – contou a líbero.
volei - natalia no osasco
Enquanto Fabi comemorava mais uma conquista em sua carreira, uma menina de 16 anos dava o seu primeiro passo rumo à seleção. Em 2006, Natália foi descoberta e contratada para disputar a temporada pelo Osasco. O encontro com jogadoras que só assistia pela televisão ficou marcado.
- Lembro que foi a minha primeira Superliga. Quando olhei, estava ao lado de quem sempre admirei, como Paula, Valeskinha. Foi uma sensação de realização muito grande.
Antes em Campos (RJ), Natália precisou fazer apenas a ponte aérea. Já Zé Roberto atravessou um oceano. A temporada de 2006 foi sua primeira no comando de um time no exterior. O técnico trocou o Unisul pelo Pesaro, da Itália, e não se arrepende.
- Um ano muito importante na minha formação, sem dúvida. Foi ali que decidi que se eu queria aprender mais sobre vôlei, teria que sair do país. Conhecer novas culturas, jogadores, saber como é a prática do esporte lá fora. Cresci muito como profissional e pessoa.
Se contar com a superstição, a seleção está bem preparada para fazer um bom Mundial no Japão. Duas situações de 2006 se repetiram em 2010. Natália teve sucesso com o Osasco, ao conquistar o título da Superliga, e Zé Roberto mudou de país, se transferindo para o Fenerbahçe, da Turquia.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sem falar português, americano Russell Holmes chega ao Minas

Jogador da seleção americana é o segundo reforço em quatro dias

Russell Holmes , nova contratação do Minas Tênis Clube
O Minas tem mostrado disposição para reforçar o elenco para a temporada 2010/2011. Nesta segunda-feira, o americano Russell Holmes, de 28 anos, foi apresentado na equipe de Belo Horizonte. Na última sexta-feira, a equipe minastenista já havia apresentado o levantador Marlon, jogador da seleção brasileira.
Holmes também é jogador de seleção, mas da americana. O atleta esteve com o time de seu país no Mundial disputado na Itália, onde o Brasil se sagrou tricampeão. Já os americanos terminaram em sexto lugar.
Com passagens por equipes dos Estados Unidos, Porto Rico e Áustria, Holmes espera chegar ao Minas para ajudar a equipe na luta pelo título da Superliga, que terá início em novembro.
- Eu acho que posso dar o máximo de mim para ajudar esse time. Não tenho nada preparado, programado, quero mesmo é fazer parte dessa grande organização, desse time e dessa base tão boa de torcedores. Tudo que quero fazer é me integrar ao time. Sei que posso trazer meu conhecimento de jogo, preencher meu papel como meio da melhor forma que puder e conseguir entrar na química já presente.
O gigante de 2,05m minimizou o fato de não falar português – apenas um "obrigado", carregado de sotaque – e disse que o importante é que "todos entendam a língua do vôlei".
- Não falo português, mas sei que o técnico e alguns jogadores falam inglês. Mas acredito que será apenas questão de tempo, algumas semanas, até me adaptar inteiramente ao time e aos jogadores. De qualquer forma, o que importa mesmo é a linguagem do voleibol. Todos nós entendemos essa língua.
Em 2009, Holmes conheceu Minas Gerais, quando a seleção americana disputou amistosos em Uberlândia e Montes Claros. O jogador disse que se impressionou com a paixão dos brasileiros pelo vôlei e que ficou feliz ao poder voltar ao estado.
- Minhas impressões foram muito boas. Eu fiquei muito impressionado ao ver como os torcedores são entusiasmados com o vôlei. Eu fiquei particularmente feliz ao retornar. De uma maneira geral, gostei do que vi.
Embora Holmes seja um reforço visando a Superliga, o jogador poderá atuar já neste fim de semana, na semifinal do Campeonato Mineiro, quando o Minas enfrentará o Montes Claros. O jogador tem contrato até maio de 2011.
Ficha do atleta
Nome: Russell Kenneth Holmes
Posição: Meio de rede
Data de nascimento: 1/7/1982
Local: Anaheim, Califórnia (EUA)
Peso: 95kg
Altura: 2,05m
Equipes: Brigham Young University-EUA (2003/2008), Changos de Naranjito-PRI (2008) e Hypo Tirol Innsbruck-AUS (2009/2010)